O que fumar quando não se tem cigarro?
Fumar camomila, assim como alguns outros produtos, pode ser a chave para abandonar o tradicional cigarro. Isso porque esses compostos têm menos nicotina quando comparados ao cigarro. Alguns têm até um nível zero.
O que acontece se você fumar papel?
FAZ MAL FUMAR COTONETE? – No entanto, a prática pode trazer sérios prejuízos às vias aéreas. «Essa prática não é inofensiva, pois a combustão dessas substâncias (algodão, plástico e papel) pode causar danos sérios ao trato respiratório», ressalta a médica.
- Entre os possíveis problemas citados pela especialista estão asfixia, pneumonite química, sangramento respiratório,
- A depender do volume aspirado, causar prejuízo grave às trocas gasosas, levando a insuficiência respiratória e morte, porque a aspiração de qualquer tipo de fumaça é lesiva ao pulmão», alerta.
Crianças e adolescentes tanto no Brasil como em países como Portugal e França têm aderido à preocupante prática. «Por isso que é importante que os pais fiquem alerta quanto aos conteúdos consumidos pelas crianças nas redes sociais e alertar as crianças quanto aos riscos da prática dessa ‘modinha’ que pode ser fatal», orienta a médica.
É possível fumar chá?
Como é que as pessoas fumam as folhas de chá? – Há muitas maneiras de as pessoas fumarem chá como forma de se afastarem do tabaco. Na maioria das vezes, trata-se de secar e esmagar as folhas, enrolá-las num cigarro e acendê-las. É realmente tudo o que há para fazer.
O que é pode para fumar?
Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são novos tipos de produtos de tabaco, lançados no mercado pela indústria há mais de dez anos, e incluem os cigarros eletrônicos, os produtos de tabaco aquecido, e-cigs, pods e vapes, Caracterizam-se por serem equipamentos eletrônicos à bateria utilizados para fumar ou «vaporar». Cigarros eletrônicos e novos produtos de tabaco também são nocivos à saúde Os fabricantes alegam que esses produtos têm potencialmente risco reduzido em comparação aos cigarros convencionais e são destinados a adultos fumantes que não querem ou não conseguem parar de fumar.
- Contudo, não há evidências conclusivas de pesquisas sem conflito de interesse (não financiadas pelas empresas de tabaco) de que eles são, de fato, produtos de risco reduzido.
- Ao contrário, pesquisas revelam a presença de substâncias severamente tóxicas na fumaça dos DEFs, incluindo nicotina, cuja exposição durante a adolescência pode prejudicar o cérebro em desenvolvimento e que é responsável pela dependência no consumo, que caracteriza o tabagismo como doença na Classificação Internacional de Doenças – CID 10.
Já verificou-se que, de fato, houve aumento no consumo entre jovens nos países em que esses produtos podem ser comercializados. Deve ser observada, também, a forma como as fabricantes colocam esses produtos nos mercados internacionais, por meio de intensa publicidade para todos os públicos, inclusive crianças e adolescentes, revelando que o público alvo é muito mais abrangente do que os adultos fumantes.
- Saiba mais sobre a interferência da indústria dos DEFs A nicotina está presente em produtos como cigarros convencionais, cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés, cigarro de palha, dispositivos eletrônicos para fumar e outros produtos de tabaco.
- A depender do produto, ela se apresenta em diferentes formas e quantidades.
Geralmente, a indústria controla a dosagem de nicotina e realiza manipulações para tornar seus produtos mais viciantes e palatáveis, potencializando efeitos agradáveis, como relaxamento, prazer e sensação de bem estar, e diminuindo as náuseas, tonturas e outros sintomas de intoxicação.
- Com o objetivo de informar sobre os efeitos e prejuízos decorrentes do consumo de nicotina, a ACT produziu a nota Técnica «Nicotina: o que sabemos? «.
- Uma pesquisa feita na Universidade do Sul da Califórnia dos Estados Unidos indica que o uso de DEF com aditivos, combinando sabores de frutas e substâncias refrescantes, por jovens adultos está associado ao uso de cigarro convencional, à frequência de consumo de DEF com nicotina e à dependência e uso de dispositivos descartáveis.
A preferência por sabores está associada negativamente a continuar consumindo DEF, na hipótese de proibição de aditivos nesses produtos, de acordo com entrevistas realizadas nos EUA. Outra pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz apurou que o uso de cigarro eletrônico por adolescentes e jovens adultos é fator de risco para o consumo de cigarros convencionais na vida adulta (chance 5,69 vezes maior), com a conclusão de que as evidências podem ser utilizadas para manter a proibição de venda, importação e publicidade de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil.
Pesquisadores brasileiros também observaram que a prevalência de fumantes entre jovens de 18 a 24 anos residentes nas capitais brasileiras aumentou de 7,4% para 8,5% entre 2016 e 2017. Eles sugerem que, possivelmente, a comercialização disseminada dos DEFs pela internet possa ser um fator que contribuiu para esse aumento.
Nos Estados Unidos, após uma epidemia no consumo de cigarros eletrônicos entre adolescentes, com doenças e mortes associadas, as autoridades sanitárias passaram a investigar as causas do surto de uma doença pulmonar chamada de EVALI (sigla em inglês para E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury ),
- Foram registrados mais de 2.800 casos e 68 mortes no país até fevereiro de 2020.
- Entre os paciente, 66% eram homens e a média de idade é de 24 anos, sendo que 15% tinham menos de 18 anos.
- Saiba mais sobre a EVALI: doença pulmonar associado ao uso de cigarro eletrônico Sabia que a venda de vapes é proibida no Brasil? Esses produtos estão sendo comercializados mundialmente, seja regularmente, sem regulamentação específica ou mesmo ilegalmente.
Atualmente, mais de cem países têm normas que regulam os DEFs, incluindo regras sobre idade mínima, propaganda, patrocínio, embalagem, conteúdo (concentrações e ingredientes), taxação, consumo e classificação. Conforme mencionado, no Brasil, não são permitidas a comercialização, a propaganda e a importação.
De forma semelhante, trinta países proíbem a comercialização dos cigarros eletrônicos e pelo menos doze, os produtos de tabaco aquecido. Saiba mais sobr e a regulamentação dos DEFs no Brasil e e m outros países Restrição de DEF pela saúde e pela vida A ACT Promoção da Saúde e toda a comunidade que atua no país para o controle do tabagismo, como a Associação Médica Brasileira e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, já se posicionaram a favor da proibição da importação, do comércio e da propaganda comercial desses produtos.
pela manutenção da RDC 46/2009. Além disso, a ACT entende que a regulação atual é prudente: proíbe a comercialização e condiciona eventuais pedidos de registro à apresentação e aprovação de estudos toxicológicos e científicos – sem conflitos de interesse – que comprovem a alegação de que são menos nocivos, não-contaminantes do ambiente e com avaliação de risco de agravo à saúde do usuário.
Posicionamento da ACT Promoção da Saúde e de outras entidades a favor da RDC 46/2009 A comunidade internacional de controle do tabaco também tem se manifestado nesse sentido. A grande preocupação é porque esses produtos têm se mostrado como uma ameaça aos avanços alcançados, levando ao adoecimento e morte de seus consumidores.
Evidências mostram que o consumo desses produtos tem associação com a iniciação ao tabagismo com cigarro convencional e que, diferentemente do que alegam as empresas, não teriam sucesso na cessação. Usar o cigarro convencional e algum DEF simultaneamente é muito prejudicial à saúde.
Quais ervas dá pra fumar?
Como o kumbaya funciona (e dicas para fazer em casa) – Você já viu que as ervas do kumbaya podem mudar ao sabor de quem fuma, mas para que o blend seja bom e queime com suavidade, algumas características e proporções devem ser mantidas. Conheça a função de cada erva e entenda as proporções em que cada uma deve aparecer
Ervas base
São ervas de maior combustão, responsáveis por segurar a queima. Alguns exemplos são a sálvia, barbasco e folha de framboesa. Nos blends que contém tabaco, este componente funciona como a erva base – podendo haver outras, se preferir. Ervas dessa família devem aparecer em maior volume, algo em torno de 50%.
Ervas secundárias
Essas ervas também são chamadas de «liga», e juntam todas as outras para produzir uma queima uniforme. Como exemplos, temos o lótus azul, a camomila, o lúpulo, o tomilho e a calêndula. Para equilibrar, acrescente em torno de 33% de ervas secundárias ao seu blend.
Ervas aromáticas
São as estrelas do kumbaya, ervas que dão o cheiro e sabor agradáveis ao fumo. Aqui, adicione aquelas que preferir. Exemplos são o hortelã, a menta, a erva doce, lavanda, cravo, ginseng, jasmim, pétalas de rosa, anis estrelado e folhas variadas de chá.
Por que o cigarro alivia a ansiedade?
Além da dependência química, suas emoções podem estar por trás do hábito de fumar. A lista de riscos que o cigarro oferece a saúde parece não ter fim. Além disso, ele tem um cheiro marcante e uma fumaça que incomoda, mesmo assim ainda existe muita gente que começa ou continua a fumar: de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, 9,3% dos brasileiros com 18 anos ou mais são fumantes.
Além da dependência química, o que ainda mantém tantos cigarros acesos? Antes de qualquer coisa, é preciso entender como o cigarro age no corpo humano. Segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a nicotina inalada na fumaça do cigarro chega ao cérebro em um curto período – aproximadamente 10 segundos – onde alimenta os receptores das células cerebrais capazes de reconhecê-la.
Nesse exato momento são liberados os neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Por ser uma substância psicoativa, a nicotina produz alterações no Sistema Nervoso Central que modificam o estado emocional e comportamental do fumante. É exatamente por isso que ela é a responsável pela dependência química.
- Por que as pessoas começam a fumar? Segundo Beatriz Ávila, psicóloga residente no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso do Hospital Universitário de Aracaju (SE), vinculado à Rede EBSERH, o tabagismo tem determinantes multifatoriais.
- Isso quer dizer que podem ser de ordem hereditária, fisiológica, ambiental e psicológica.
A maioria dos fumantes acendem o primeiro cigarro por curiosidade e de forma recreativa. O cigarro está muito associado aos lugares e situações que as pessoas buscam para se divertir. Nesse aspecto, a influência dos amigos, ídolos e pessoas próximas exercem um grande poder.
- É importante destacar também que o preço baixo e o fácil acesso favorecem esse processo de descoberta do tabaco.
- E, apesar da publicidade ser proibida no Brasil, a indústria ainda possui estratégias indiretas para atrair novos consumidores.
- Essa busca por novidades, motivada pela curiosidade, é uma característica ainda mais predominante entre os adolescentes.
Não é difícil encontrar fumantes que conheceram o cigarro antes dos vinte anos. Essa é justamente a fase da vida em que o jovem está construindo sua identidade, buscando pertencimento e, claro, vivendo um processo de descobertas. Beatriz afirma que, nesta busca por aceitação social, o adolescente interage com outros indivíduos e, ao ser apresentado ao cigarro, fica exposto à influência dos pares, à necessidade de autoafirmação e busca por prazer imediato.
Ela lembra ainda que é comum que as pessoas, ao iniciarem o uso do cigarro, acreditam que são capazes de manter o controle sobre seu uso, da frequência à quantidade. Esse é o «pensamento mágico»: a crença das pessoas de que não irão sofrer as consequências de seus atos, estando imunes a eles. Por fim, vale lembrar também que a população em geral não trata o tabagismo como doença causada pela dependência química.
A preocupação gira em torno das drogas consideradas «mais pesadas», enquanto o uso do cigarro costuma ser relevado. Pouco se fala sobre a dependência psicológica, mas ela tem uma participação importante na vida de quem fuma e atua de forma bem complexa.
- Está relacionada à função que o vício exerce na vida da pessoa,
- Essa sensação atribui ao cigarro a capacidade de oferecer ao fumante um momento de relaxamento.
- Desse modo, ele se torna a alternativa mais imediata para escapar de emoções desagradáveis.
- É mais fácil ter as emoções negativas ‘anestesiadas ‘enquanto fuma do que ter que lidar com a realidade delas e suas causas, pois isso pode gerar algum tipo de sofrimento psíquico», explica a psicóloga.
Nesse contexto, o tabagismo funciona como «automedicação» e contribui para a formação de um ciclo vicioso, uma vez que o problema que causa a emoção negativa não está sendo resolvido, apenas disfarçado. É possível perceber que o cigarro surge em distintas situações, boas e ruins, e o fumante cria um vínculo com ele, passando a enxergá-lo como algo familiar e confortável.
- Essas atribuições podem variar de acordo com o contexto, experiência e história de vida de cada pessoa.
- No fim das contas, o prazer de fumar vai sendo relacionado a situações do dia a dia e o fumante passa a fazer associações.
- É muito comum acender um cigarro em uma mesa de bar ou ao beber um café, por exemplo.
O hábito de fumar é uma associação entre a dependência física e o comportamento do fumante, sendo possível até observar situações que se tornam gatilhos, Dentre as motivações psicológicas, Beatriz destaca que, apesar de não ser uma regra geral, são comuns a percepção de isolamento social, sentimentos constantes de tristeza, desânimo e experiências estressantes frequentes, assim como a ansiedade e a impulsividade.
O cigarro torna-se a válvula de escape para a vivência de situações desagradáveis, tornando-as mais toleráveis. A psicóloga destaca ainda que estudos mostram que os fumantes apresentam índices consideráveis de ansiedade e depressão, e usam o cigarro como estratégia de fuga dessas emoções. Ainda segundo as pesquisas, existe uma relação entre a existência de algum transtorno mental prévio e o tabagismo, especialmente os de ansiedade e de humor, por exemplo.
«É interessante que o profissional de saúde trabalhe em conjunto com o fumante, para compreender o significado que ele atribui ao cigarro e busque estratégias, como habilidades comportamentais alternativas, para lidar com as situações rotineiramente desconfortáveis de modo menos danoso para sua saúde», completa a psicóloga.
Os impactos do tabagismo na saúde mental Além das conhecidas doenças físicas causadas pelo hábito de fumar, como problemas cardiovasculares e pulmonares, o tabagismo também pode causar transtornos mentais. Segundo estudos, o contato precoce com a nicotina pode modificar as estruturas cerebrais e deixar os adultos mais propensos a desenvolver ansiedade, transtornos de pânico, depressão e, ainda, pensamentos suicidas.
Por um lado, há uma crença de que pacientes psiquiátricos fumam mais do que outros fumantes justamente por encontrarem no cigarro uma espécie de válvula de escape ou uma forma de relaxamento. Por outro, acredita-se que o caminho é o contrário: a dependência do cigarro é uma predisposição ao surgimento de doenças mentais.
Qual bala tira a vontade de fumar?
NiQuitin Pastilha é indicado para fumantes que desejam parar de fumar, auxiliando na interrupção do tabagismo. O produto repõe temporariamente a nicotina, reduzindo os sintomas de abstinência associados à interrupção do tabagismo, tais como o desejo intenso de fumar.
Porque jovens usam Pod?
Maioria dos brasileiros apontam ‘ experimentação e curiosidade ‘ como principal motivação para consumir os dispositivos, que não podem ser vendidos no país. Aproximadamente 1 a cada 4 jovens de 18 a 24 anos no Brasil (23,9%) já utilizou alguma vez um cigarro eletrônico, embora os aparelhos tenham a venda proibida no país
Qual idade pode usar Pod?
Vape ‘com gostinho’ e nicotina pode viciar e levar ao tabaco, diz jovem de 14 anos Não demorou muito para a mãe de Marco S. descobrir que ele fumava foi no mesmo dia em que ele deu seus primeiros tragos que Marco «rodou». «Só que ela levou bem de boa, achou que era molecagem», lembra Marco. O jovem Marco S., 14 anos, conta que o cigarro eletrônico o levou a fumar tabaco – Karime Xavier/Folhapress Não se conhecem as consequências da inalação crônica do aerossol do cigarro eletrônico. As pistas, no entanto, não são boas: em altas temperaturas, o propilenoglicol (um dos componentes do vape) se decompõe e pode formar óxido de propileno, Junto dos prováveis malefícios, os médicos mapearam outra informação importante: quase 20% dos jovens entre 18 e 24 anos no Brasil já experimentaram um vape, de acordo com estudo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia.
E, mesmo que seja proibido fazer propaganda dos dispositivos, todo mundo sabe que nas esse assunto rola solto, sem qualquer restrição. Daí que, vendo gente famosa fumando, e vendo os amigos na vida real fumarem, fica complicado não sentir curiosidade. «Da primeira vez que eu utilizei, eu estava sozinho, não sabia tragar, então não senti nada.
Só que na minha segunda experiência com o vape eu já sabia tragar. Fui com meu amigo lá na a gente comprou e eu traguei», conta Marco. «Foi uma sensação muito forte, parecia que o mundo estava caindo em cima de mim. Não era necessariamente ruim a sensação Pensando bem, era quase de boa, até.» Marco S., em sua casa em São Paulo – Karime Xavier/Folhapress O primeiro vape que Marco comprou foi pela internet. Tinha gosto de manga. «Aqui em São Paulo, no público adolescente, o vape não se tornou uma forma de parar de fumar. Na verdade se tornou uma indústria bem maligna, que promete uma coisa inocente, infantil, sabe? Com gostinho de frutinha e tudo mais», avalia Marco.
«Mas na verdade. Já tive experiências com drogas e a nicotina é a que eu nunca consegui parar, então é realmente uma droga. O efeito pode não ser tão forte, só que no seu dia a dia ela é bem impactante.» Embora estejam disponíveis online e em comércios físicos, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de são proibidas no Brasil.
Para ele, o alvo da indústria dos cigarros eletrônicos são os menores de 18 anos. «É tudo pra criança, e o marketing é pra criança. Eu acho que virou uma coisa bem maligna pra introduzir um vício, do mesmo jeito que o PCC faz com Claro, são dimensões menores, mas estão fazendo isso, sabe?».
- A nicotina, substância presente em grande parte dos cigarros eletrônicos e no tabaco, ativa áreas do cérebro envolvidas com o prazer e a gratificação, aumentando os níveis de um relacionado ao vício.
- Quem explica é Humberto Bassit Bogossian, pneumologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
- A nicotina é uma das drogas que mais causam dependência.
Em menos de 20 segundos, ela chega ao cérebro e libera substâncias químicas que provocam relaxamento e bem-estar. Por outro lado, apenas 20 minutos depois, sua ausência já pode ser sentida», diz. Entre 20% e 30% das pessoas que começaram a fumar sentem os sintomas da abstinência depois de um mês.
- Bogossian lembra ainda que muitos adultos com problemas secundários ao tabagismo começaram a fumar na adolescência, como mostra uma pesquisa do Ministério da Saúde e IBGE de 2008: 80% dos fumantes brasileiros e 20% com menos de 15.
- Com o vape, as pessoas acabam utilizando do que com o cigarro comum, por isso o risco de dependência pode ser maior.
O cigarro eletrônico foi criado para o tratamento do tabagismo, mas acabou sendo usado para finalidade recreativa, o que deturpou a ideia original do dispositivo», completa o médico. Hoje em dia, na casa de Marco, todo mundo sabe que ele fuma, e o assunto «não é mais um estigma».
- E o combinado é que ele só pode fumar no próprio quarto ou fora de casa, o que não é um problema para ele, que diz que curte mais fumar sozinho do que com companhia.
- Ele dá algumas dicas para quem fumou vape pela primeira vez e está com medo de contar para a família.
- No caso de quem é muito jovem, ele chama atenção para um ponto: «Enquanto você não ganha o seu próprio dinheiro, é uma hipocrisia fumar, eu mesmo fiz isso.
Não é legal você fazer uma coisa que faz mal pra você com o dinheiro dos outros, principalmente dos seus pais». Neste caso, diz Marco, o ideal é parar o quanto antes. «Se você é um que já é maiorzinho, tem uns 16 anos e já tem noção do que faz, acho muito bom conversar e não deixar as coisas escondidas», acredita.